Adaptando-se ao novo normal?
Adaptados ao “novo normal”?
Acredito que todos vivemos profundas mudanças durante os últimos meses.
De forma muito resumida, nosso emocional foi posto à prova, a forma de trabalhar mudou ea de se relacionar com outras pessoas também, a cautela aumentou, a higiene teve novos protocolos implementados, a empatia aumentou e, ironicamente, o individualismo também. Arrisco dizer que até alguns valores mudaram.
Fomos obrigados a revisar inúmeras coisas, formas de trabalho, forma de vida. Muitos repensaram o que realmente os fazem felizes, sbochenekgestaoimobiliaria o que é essencial.
Alguns tiveram mais clareza sobre o que podem tirar de bom, de todas essas mudanças impostas, outros ainda devem estar presos às antigas premissas.
Mas voltando ao novo normal, os convido a fazer uma reflexão: o que é normal? Será que é normal mesmo, com tantos avanços econômicos, ainda temos quase metade da população mundial (3,4 bilhões de pessoas) lutando para satisfazerem suas necessidades básicas*?
É normal termos pouco mais de 2 mil bilionários no mundo possuindo mais riquezas do que 60% da população mundial? E quanto ao consumo desenfreado, os trabalhadores explorados, os desmatamentos, as mudanças climáticas? Normal?...
No início da pandemia vivemos inúmeras mobilizações, doações, empresas que deixaram suas produções de lado para doarem, como, álcool em gel, máscaras, dentre muitos outros produtos essenciais. Pessoas ajudando umas as outras, se solidarizando, revisando seus conceitos.
A famosa frase “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente se adapta às mudanças”, atribuída a Charles Darwin (mas nunca dita por ele), nunca foi tão verdade!
De um lado, o equilíbrio, a qualidade de vida, o maior convívio familiar e a valorização do ser humano.
De outro, o estresse, o tempo perdido no trânsito, a pressão por resultados e diversas outras posturas que se mostraram sem sentido, quando nos vimos diante de uma ameaça realmente grave e nova.
O que ficará como legado após essa crise de saúde mundial que impactou, em cheio, também o mundo dos negócios? Será que aprenderemos com nossos erros e faremos mudanças efetivas em nossas rotinas de vida, ou todas as reflexões feitas em 2020 apenas farão parte de um momento de nossa história?
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